segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Quem está certo?

“A minha opinião ou a sua opinião?” Na hora da discussão quem está certo? Você ou o outro? É claro que a resposta sempre massageará o próprio ego. As opiniões contrárias surgem a qualquer momento e sobre quaisquer questões, o que é difícil de surgir é encontrar quem está certo. Por muitas vezes não existe nem mesmo um certo, mas um modo diferente de se pensar ou de se fazer. A dificuldade do ser humano é entender que as diferenças são saudáveis e sempre farão parte do convívio em sociedade. Agora como cristão, o servo de Deus precisa aprender a ouvir e conviver com as diferenças.

O Jornal Batista é exemplo de um órgão que comporta opiniões diferentes, todas é claro, de acordo com a Palavra de Deus. Em suas páginas pode-se ver diferentes autores, de diferentes lugares com opiniões diferentes, mas que conseguem expô-las sem ofender outros. É fato que tal ocorrência não acontece em alguns meios jornalísticos, que são obrigados a manter apenas uma linha de pensamento. O que se perde muito no enriquecimento de conhecimentos. Tais meios de comunicação são também tachados como “dominadores de opinião pública”, juntamente porque não admitem outras opiniões.

No meio familiar o mesmo drama acontece, só que neste caso são tachados como autoritários. Um assunto simples se torna uma grande discussão, pelo fato de um não concordar com o outro. As diferenças que deveriam fazer um casal crescer juntos, os afastam, simplesmente porque não sabem conviver com tais diferenças. Isso porque não conseguem aceitar o outro como ele é. Marido e mulher não conseguem conviver com as diferenças; filhos preferem deixar os seus pais, do que tentar compreender um outro ponto de vista; pais amaldiçoam seus filhos porque não são como eles sonharam. Famílias são destruídas só porque um quer estar mais certo do que o outro.

A Palavra de Deus é colocada de lado e cada um começa a construir suas próprias verdades. Ter razão parece se tornar uma meta para aqueles que necessitam ser superiores. É assim também que as guerras surgem por toda a história da sociedade, sempre com a premissa “eu tenho razão!”. Mas feliz mesmo são aqueles que aceitam as diferenças, que amam as pessoas como Jesus amou, sem distinção. Felizes são aqueles que querem fazer papel de psicólogos, mesmo sem ter diploma, só para compreender o próximo. Felizes são os que buscam, não a sua própria verdade, mas a verdade de Deus.

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