sexta-feira, 17 de julho de 2009

Isso é sonhar



Aqui no meu blog já falei sobre sonhos, mas existem tantas formas de sonhar que tive que voltar ao assunto. Creio que sonhar é uma questão de ousadia, é correr atrás das coisas que o mundo diz ser impossível. Foi exatamente isso que aprendi com meu pai. Ele tem tanta ousadia nos seus sonhos que foi capaz de fazer uma carta para o Governador do Estado do Rio de Janeiro com suas idéias para a questão urbanísticas.

Você agora deve estar pensando: “Para que escrever ao governador de um estado como o Rio de Janeiro, ele com certeza não irá ler...”. Mas é por isso que sonho se chama sonho! Segundo o dicionário Aurélio, um dos significados do sonho e verdade encaixada nesse texto é: “Idéia acalentada, ideal: o sonho da liberdade”.

Temos o costume de brincar de “achar”. Achamos que algumas coisas são inviáveis e tomamos isso como verdade absoluta. Agir assim é como negar sua própria capacidade. Creio que na vida o importante é buscar fazer o nosso melhor, ou o nosso possível. Se o meu possível para ajudar no desenvolvimento urbano do meu estado é fazer uma carta, que nem eu sei se será lida, eu farei.

Rio de janeiro 27 de janeiro de 2009

Exmo. Sr.
Governador do Estado do Rio de Janeiro
Sergio Cabral

Eu, Norberto Oliveira da Silva, sensível às necessidades dos povos das cidades que margeiam a BAIA de GUANABARA no tocante aos transportes, tece algumas considerações e faço sugestões e gostaria de saber se há algum projeto em andamento neste sentido.

Venho observando que o transporte marítimo na ILHA DE PAQUETÁ tem mantido a sua regularidade diária em seus horários. Nota-se que os MUNICÍPIOS que margeiam a Baía da Guanabara são INFINITAMENTE MAIORES em POPULAÇÃO do que a Ilha que já inspirou a literatura nacional e o cancioneiro popular. Cidades como São Gonçalo, Itaboraí, Magé, Duque de Caxias poderiam ser beneficiados com o transporte marítimo, porém, a despeito de reivindicações históricas, ainda não foram atendidos.
Vamos às sugestões para estudo.

1. Acredito na possibilidade de implantação de uma linha marítima com os seguintes itinerários:
1.1. partindo de Magé com pontos em Praia de Mauá, Piabetá, Saracuruna, Caxias, Ilha do Fundão, Caju, Rodoviária Novo Rio destino final Praça Mauá.
1.2. partindo de Manilha (que atenderia Itaboraí) seguindo para São Gonçalo, Barreto, Ilha da Conceição, Rodoviária Novo Rio e destino final Praça Mauá.

2. Se houvesse uma estação de tratamento de esgoto em São Cristóvão ou Praça da Bandeira, o Canal do Mangue poderia ser navegável até a Praça Onze.

3. A construção de um canal subterrâneo da Praça Onze à Candelária na captação do ciclo da água da Baía seria viável.

Será que o transporte marítimo não é uma vocação do Estado do Rio, ou os governantes ainda não se entenderam com os Prefeitos das cidades que margeiam a Baía de Guanabara.

Como eleitor do Estado do Rio de Janeiro, creio ser interessante este tipo de projeto de transporte alternativo. Suponho que, com essa opção, a população pudesse ser poupada dos constantes engarrafamentos nas grandes vias de acesso a cidade do Rio, tanto para o trabalho quanto para seus domicílios. O volume de veículos rodoviários aumenta dia a dia e parece que dentro em breve não haverá mais pista de rolagem que agüente o fluxo, sobretudo nas horas de pico (entre 6h e 8h e entre 17h e 19h).

Creio que este tipo de transporte atrairia investimentos na indústria naval e geraria empregos nos municípios em referência, incrementaria o comércio nos pontos de embarque/desembarque e ampliaria o turismo no Estado.

Sei da herança negativa deixada pelos desgovernos que o antecederam e do tremendo esforço em realizar os projetos do atual mandato. Percebo o esforço de seu governo na busca de soluções em prol da melhoria da qualidade de vida do cidadão fluminense, sobretudo, na cidade do Rio de Janeiro, onde resido. Por isso resolvi pronunciar-me diretamente a V.Exa. no sentido de contribuir com seu projeto de governo e exercer meu dever cidadão de participar da vida de meu Estado.

Na qualidade de seu eleitor, que acompanha sua carreira política desde suas primeiras legislaturas. A referência objetiva foi ter recebido de um seu assessor, o Escurinho Penha (a quem não vejo há muito tempo) me deu um plástico para colocar no meu golzinho, na sua primeira candidatura a vereador de nossa cidade.

Sem mais para o momento, apresento meus cumprimentos e ponho-me ao inteiro dispor de V.Exa, para contatos e maiores esclarecimentos.

Norberto Oliveira da Silva

Foto: Arina Paiva

terça-feira, 14 de julho de 2009

Sou jornalista com diploma



Muitos me perguntam o que eu acho sobre o fim da obrigatoriedade do diploma de jornalista para exercer a profissão. Então vim aqui declarar meu sentimento:

Na verdade me sinto uma idiota! Afinal de contas estudei 4 anos um curso que hoje dizem ser desnecessário. Foram 4 anos do meu tempo, dedicação, dor de cabeça, muitas leituras, muitas pesquisas, muitas aulas, enfim, 4 anos de estudo.

Me lembro do meu primeiro dia de aula na faculdade, onde uma professora falou para todos os alunos: "Vocês já são jornalistas, só estão aqui para se aperfeiçoar." Eu concordo com ela, desde o momento que você escolhe ser alguma coisa, você já é! Os passos posteriores são de aperfeiçoamento. Ou seja, você é o que escolhe ser.

No entanto, esses dois momentos são equivalentes. Ninguém é o que não escolhe ser e ninguém pode ser o que não sabe o que é. Só aprendi o que é realmente um jornalista depois que entrei na faculdade, foi lá que descobri as diversas áreas que compõem a comunicação e suas diversas formas de exercê-la. Então acredito que não possa ser possível anular a necessidade do conhecimento acadêmico.

Algum tempo atrás não era preciso diploma para quase nenhuma profissão, mas também não se tinha o conhecimento existente hoje. Atualmente, para se evoluir é necessário conhecimento para diversas áreas. Creio que quando pararem de solicitar o conhecimento acadêmico para o jornalista, acabará a evolução da profissão e do meio jornalístico no Brasil.

Sim, sou contra ao fim da obrigatoriedade do diploma e a favor do conhecimento e aperfeiçoamento.

Foto: Arquivo pessoal.

Leia Mais:

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Medo X Medo



Um dia me pediram para contar sobre alguma coisa que eu tinha medo e outra que eu não tinha medo. Respondi logo depois de tentar passar alguns segundos pensando mais nos meus medos, do que nos não medos: Eu tenho medo de tentas coisas que chego a ter medo de pensar em todos os meus medos. São medos físicos, emocionais, circunstanciais, relacionais, medicinais,...

Mas o meu trunfo é que o meu não medo é que eu não tenho medo de enfrentar meus medos. Por isso, hoje já não sei quais são meus medos, porque eu enfrento todos eles. O que me faz passar por situações estranhas, como quando fui num parque de diversão com alguns amigos e só no alto da roda-gigante me lembrei ao olhar as pessoas tão pequenininhas: EU TENHO MEDO DE ALTURA! A única solução que encontrei foi apertar o braço do meu amigo e enfrentar o meu medo.

Foto: Ratão Diniz

sábado, 11 de julho de 2009

Eu vejo Michael Jackson...



A discussão sobre quem era Michael Jackson está aberta. Na verdade é sempre assim quando uma grande celebridade morre, mas o problema nesse caso é que ninguém sabia exatamente quem ele era, nem mesmo seus amigos mais próximos. Sem dúvida uma má pessoa ele não era, mas até aí não se falou quase nada. Vou aqui expressar minha opinião como uma observadora da história e dos discursos dos amigos de Michael Jackson.

Síndrome de Peter Pan é como eu resumo o ícone da música Pop, que nasceu negro, viveu branco, foi reconhecido pelo mundo todo por sua voz e dança impressionantes. Quem possui a síndrome de Peter Pan busca nunca crescer, vê na infância a melhor fase da vida e ter responsabilidades a pior coisa do mundo. Vê nas pessoas possíveis pais e mães e não homens e mulheres. Preferem comprar uma bicicleta a casar e quando casam é sempre como num conto de fadas.

Não fazem maldades, afinal de contas são como crianças, tem comportamentos imaturos nos aspectos psicológicos, sexuais ou sociais e sua característica maior é a negação ao envelhecimento. Ou seja, como Peter Pan, o garoto que não queria crescer, é assim que eu vejo Michael Jackson. Suas doenças, vícios e polêmicas eram apenas uma consequência do que existia dentro dele, ou não existia. E você, como vê essa grande personalidade?

Foto: Google
Veja Mais - Música de Michael Jackson com 10 anos - Eu ví mamãe beijando Papai Noel: http://www.youtube.com/watch?v=5sOokFP-dgs&feature=fvst

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Dia 07/07



As pessoas têm costume de dar características aos números, não sei se isso é um tipo de superstição ou apenas uma brincadeira sem fundamento ou qualquer outra coisa. Só sei que para mim, isso é cômico! O 22 é o número do maluco, o 7 é da perfeição, 69 é da sacanagem, 51 é da bebida. Bom... hoje eu estou me sentindo uma veada, afinal de contas fiz 24 anos no dia e no mês da perfeição (07/07).

Viu... não falei que é cômico?! Mas o melhor de tudo é me sentir com o número da maturidade, 18. Sim... hoje tenho 24 anos e me sinto com 18, aquela idade que você já é responsável pelos seus atos e já pode dirigir um carro, mas ainda pode chorar como uma criança ou fazer besteiras sem pensar, porque sempre tem alguém para dizer: “Ah! Ela ainda é muito criança para entender sobre a vida.”

Mas o melhor de se fazer aniversário não é pensar nos números, mas sim nos presentes. Nesse aniversário eu pude perceber que Deus tem me dado presentes maravilhosos há 24 anos. O primeiro foi minha família, que está longe de ser perfeita, mas o que eu amo mesmo são suas imperfeições. Assim posso crescer aprendendo e percebendo que o mundo não é o “País das Maravilhas”, mas é muito melhor, porque é real. Onde eu tenho um pai, uma mãe e um irmão que me amam mesmo sem eu merecer.

Outro presente maravilhoso que Deus me deu foram meus amigos. Alguns tão diferentes de mim e outros tão parecidos comigo. O importante é que com todas essas semelhanças e diferenças eles me fazem perceber que todos nós temos alguma coisa para ensinar e alguma coisa para aprender com todos a nossa volta. Por isso tenho abençoado muito meus amigos e eles tem me abençoado grandemente.

Sim... existem os presentes materiais, mas porque falar deles se os presentes que me fazem me sentir especial são: o amor da minha família, dos meus amigos, o carinho, o abraço, o beijo, o sorriso, a alegria, os momentos juntos, as brincadeiras, as viagens juntos, as saídas sem rumo, as noites em claro, a ida à praia, aquele olhar, as palavras de consolo, as palavras de admiração, as palavras para rir, as gargalhadas,... Enfim posso afirmar como o Rei: “O importante é que emoções eu vivi”.

Obrigada Deus!

Foto - Diagramação: Arina Paiva - Diogo Franco