sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Repórter é presa acusada de ligação com traficantes



Essa é o tipo de pessoa que suja a imagem de nós jornalistas. Isso é uma ver-go-nhaaaaaaaaaa!
Para os jornalistas fracos é preciso criar matérias, mesmo que para isso alguém tenha que morrer e o tráfico se firmar. Mas para os jornalistas de verdade é preciso correr atrás das matérias, ficar horas no sol ou na chuva esperando uma boa imagem, fazer milhões de ligações para conseguir uma fala de menos de 1 minuto, atravessar a cidade toda para cobrir o tiroteio e no final do dia ficar exausto de tanto ver cenas trágicas.

Segundo as investigações, Maritânia Forlin, de 28 anos, contava o que sabia sobre operações policiais e recebia informações sobre crimes para conseguir reportagens exclusivas.

A repórter virou notícia. Maritânia Forlin, de 28 anos, foi presa em casa, acusada de trocar favores com criminosos. Ela contava o que sabia sobre operações policiais e recebia informações sobre crimes para conseguir reportagens exclusivas, como mostram gravações telefônicas feitas com autorização da justiça.

As gravações foram feitas em outubro quando Maritânia trabalhava como repórter da Ric - Rede de Independência de Comunicação, afiliada da Rede Record no Paraná.

As investigações duraram três meses. As negociações e conversas entre os traficantes, acompanhadas pela polícia, já resultaram na prisão de 17 pessoas que vão responder pelos crimes de tráfico de drogas, homicídio, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

“Há mais pessoas envolvidas e mais pessoas a serem presas. A operação não finalizou hoje. Porque nós temos ainda uma continuidade na operação. Hoje é somente parte da quadrilha que está sendo presa", explica o delegado.

O diretor de jornalismo da Rede Independência de Comunicação em Maringá, Leonardo Filho, disse que a repórter era contratada por uma empresa terceirizada. E foi demitida há três meses. Disse também que desconhecia a acusação contra ela e que a demissão foi um remanejamento de equipe. Procurada, a TV Record não se manifestou. O advogado de Maritânia Forlin informou que ainda não teve acesso ao inquérito e que por isso não iria comentar o caso.

Matéria retirado do Jornal da Globo do dia 7 de janeiro de 2011.

Nenhum comentário: