quinta-feira, 15 de julho de 2010

As pessoas grandes são assim mesmo




“Tenho sérias razões para supor que o planeta de onde vinha o príncipe era o asteróide B 612. Esse asteróide só foi visto uma vez ao telescópio, em 1909, por um astrônomo turco.
Ele fizera na época uma grande demonstração da sua descoberta num Congresso Internacional de Astronomia. Mas ninguém lhe dera crédito, por causa das roupas que usava. As pessoas grandes são assim.
Felizmente para a reputação do asteróide B 612, um ditador turco obrigou o povo, sob pena de morte, a vestir-se à moda européia. O astrônomo repetiu sua demonstração em 1920, numa elegante casaca. Então, dessa vez, todo o mundo se convenceu”. (Trecho do livro ‘O Pequeno Príncipe’)

As pessoas grandes são assim mesmo, só acreditam em quem aos seus olhos são agradáveis. Mas a verdade é que cada um tem algo a oferecer e para aprender. Essa é minha opinião. No final das contas somos apenas diferentes no nosso modo de pensar, sentir e agir, mas nossa essência é igual. Em nossas veias corre sangue, todos apodrecem depois que morrem, todos tem fome e sede, e por mais estranho que pareça, todos tem necessidades fisiológicas.

Agora eu pergunto... Porque somos tratados de formas diferentes? E porque tratamos as pessoas de formas diferentes? Porque tanta indiferença? Penso que se fossemos todos tratados de forma igual e tratássemos as pessoas que nos cercam da mesma maneira, não haveria tanta injustiça.

A injustiça começa com atitudes incorretas, com pensamentos deturpados. Não é porque ele é meu chefe que deve ser tratado diferente do faxineiro. Não é porque ele aparenta ter dinheiro que será tratado diferente. Somos seres semelhantes, basta olhar para os detalhes que importam e verão nossas semelhanças.

O melhor para corrigir a injustiça é começar em nós mesmos, revendo nossos pensamentos. Essa é minha opinião. Afinal de contas, até uma criança que lê ‘O Pequeno Príncipe’ consegue entender que estar com uma roupa diferente não quer dizer nada.


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