sábado, 30 de abril de 2011

"Onde as crianças dormem"

Fiquei fascinada por essas imagens! E com toda certeza elas também te fascinarão, assim como também trará reações internas diferentes a cada um.

Matéria retirado do Blog 'Metamorfose Digital':


James Mollison viajou ao redor do mundo e decidiu criar uma série de fotografias mostrando os quartos infantis por onde passava. As fotografias foram depois compiladas em um livro intitulado 'Onde as criança dormem'. Cada par de fotografias é acompanhada por uma legenda estendida que conta a história da criança. As diferenças entre um e outro espaço do sono é impressionante.

Mollison nasceu no Quênia em 1973 e cresceu na Inglaterra. Depois de estudar arte e design na Universidade de Oxford Brookes, e cinema e fotografia em Newport School of Art and Design, ele se mudou para a Itália para trabalhar no laboratório criativo da fábrica da Benetton.

O projeto tornou-se uma referência de pensamento crítico sobre a pobreza e a riqueza, sobre a relação das crianças com as suas posses -ou a falta delas-. O fotógrafo espera que seu trabalho ajude outras crianças a pensar sobre a desigualdade no mundo, para que, talvez, no futuro pensem como agir para diminuir esta diferença.


Lamine, 12 anos, vive no Senegal. As camas são básicas, apoiadas por alguns tijolos. Aos seis anos, todas as manhãs, os meninos começam a trabalhar na fazenda-escola onde aprendem a escavação, a colheita do milho e lavrar os campos com burros. Na parte da tarde, eles estudam o Alcorão. Em seu tempo livre, Lamine gosta de jogar futebol com seus amigos.


Tzvika, nove anos, vive em um bloco de apartamentos em Beitar Illit, um assentamento israelense na Cisjordânia. É um condomínio fechado de 36.000 Haredi. Televisões e jornais são proibidos de assentamento. A família média tem nove filhos, mas Tzvika tem apenas uma irmã e dois irmãos, com quem divide seu quarto. Ele é levado de carro para a escola onde o esporte é banido do currículo. Tzvika vai à biblioteca todos os dias e gosta de ler as escrituras sagradas. Ele também gosta de brincar com jogos religiosos em seu computador. Ele quer se tornar um rabino, e sua comida favorita é bife e batatas fritas.


Jamie, nove anos, vive com seus pais e irmão gêmeo e sua irmã em um apartamento na quinta Avenida em Nova Iorque. Jamie frequenta uma escola de prestígio e é um bom aluno. Em seu tempo livre, ele faz aulas de judô e natação. Quando crescer, quer se tornar um advogado como seu pai.


Indira, sete anos, vive com seus pais, irmão e irmã, perto de Kathmandu, no Nepal. Sua casa tem apenas um quarto, com uma cama e um colchão. Na hora de dormir, as crianças compartilham o colchão no chão. Indira trabalha na pedreira de granito local desde os três anos. A família é muito pobre para que todos tenham que trabalhar. Há 150 crianças que trabalham na pedreira. Indira trabalha seis horas por dia além de ajudar a mãe nos afazeres domésticos. Ela também freqüenta a escola, a 30 minutos a pé. Sua comida preferida é macarrão. Ela gostaria de ser bailarina quando crescer.


Kaya, quatro anos, mora com os pais em um pequeno apartamento em Tóquio, Japão. Seu quarto é forrado do chão ao teto com roupas e bonecas. A mãe de Kaya faz todos os seus vestidos e gostos -Kaya tem 30 vestidos e casacos, 30 pares de sapatos, perucas e um sem contar de brinquedos. Quando vai à escola fica chateada por ter que usar uniforme escolar. Suas comidas favoritas são a carne, batata, morango e pêssego. Ela quer ser cartunista quando crescer.


Douha, 10, mora com os pais e 11 irmãos em um campo de refugiados palestinos em Hebron, na Cisjordânia. Ela divide um quarto com outras cinco irmãs. Douha freqüenta uma escola, a 10 minutos a pé, e quer ser pediatra. Seu irmão, Mohammed, matou 23 civis em um ataque suicida contra os israelenses em 1996. Posteriormente, os militares israelenses destruíram a casa da família. Douha tem um cartaz de Maomé em sua parede.


Jasmine (Jazzy), quatro anos, vive em uma grande casa no Kentucky, EUA, com seus pais e três irmãos. Sua casa é na zona rural, rodeada por campos agrícolas. Seu quarto é cheio de coroas e faixas que ela ganhou em concursos de beleza. A garota já participou de mais de 100 competições. Seu tempo livre é todo ocupado com os ensaios. Jazzy gostaria de ser uma estrela do rock quando crescer.


A casa para este garoto e sua família é um colchão em um campo nos arredores de Roma, Itália. A família veio da Romênia de ônibus, depois de pedir dinheiro para pagar as passagens. Quando chegaram em Roma, acamparam em terras particulares, mas foram expulsos pela polícia. Eles não têm documentos de identidade, de forma que não conseguem um trabalho legal. Os pais do garoto limpam pára-brisas de carros nos semáforos. Ninguém de sua família foi um dia para a escola.


Dong, nove anos, vive na província de Yunnan, no sudoeste da China, com seus pais, irmã e avó. Ele divide um quarto com a irmã e os pais. A família tem uma propriedade que permite cultivar quantidade suficiente de seu próprio arroz e cana de açúcar. A escola de Dong fica a 20 minutos a pé. Ele gosta de escrever e cantar. Na maioria das noites, ele passa uma hora fazendo o seu dever de casa e uma hora assistindo televisão. Dong gostaria de ser policial.


Roathy, oito anos, vive nos arredores de Phnom Penh, Camboja. Sua casa fica em um depósito de lixo enorme. O colchão de Roathy é feito de pneus velhos. Cinco mil pessoas vivem e trabalham ali. Desde os seis anos, todas as manhãs, Roathy e centenas de outras crianças recebem um banho em um centro de caridade local, antes de começar a trabalhar, lutando por latas e garrafas de plástico, que são vendidos para uma empresa de reciclagem. Um pequeno lanche é muitas vezes a única refeição do dia.


Thais, 11, mora com os pais e a irmã no terceiro andar de um bloco de apartamentos no Rio de Janeiro, Brasil. Ela divide um quarto com a irmã. Vivem nas vizinhanças da Cidade de Deus, que costumava ser conhecida por sua rivalidade de gangues e uso de drogas. Thais é fã de Felipe Dylon, um cantor pop, e tem pôsteres dele em sua parede. Ela gostaria de ser modelo.


Nantio, 15, é membro da tribo Rendille no norte do Quênia. Ela tem dois irmãos e duas irmãs. Sua casa é uma pequena barraca feita de plástico. Há um fogo no centro, em torno do qual a família dorme. As tarefas de Nantio incluem cuidar de caprinos, cortar lenha e carregar água. Ela foi até a escola da aldeia por alguns anos, mas decidiu não continuar. Nantio está esperando o seu moran (guerreiro) para casar. Ela só tem um namorado no momento, mas não é incomum para uma mulher Rendille ter vários namorados antes do casamento.


Joey, 11, mora em Kentucky, EUA, com seus pais e irmã mais velha. Ele acompanha regularmente o seu pai em caçadas. Ele é dono de duas espingardas e uma besta, e fez sua primeira vítima -um cervo- quando tinha sete anos. Ele está esperando para usar sua besta durante a temporada de caça seguinte. Ele ama a vida ao ar livre e espera poder continuar a caçar na idade adulta. Sua família sempre come carne de caça. Joey não concorda que um animal deve ser morto só por esporte. Quando não está caçando, Joey freqüenta a escola e gosta de ver televisão com o seu lagarto de estimação, Lily.


quinta-feira, 28 de abril de 2011

Saudade - Pablo Dominguez


A gente briga, não consegue mais se entender
Tu parte a mais de mil dizendo que vai me esquecer
A noite chega, a lua trás lembranças de você

Saudade é tanta, diz então porque não vem me ver
Se tu soubesse que eu durmo pensando em te ter
Se tu soubesse faço tudo pra não te perder
E no meu quarto as fotos que eu guardo de você...
Vontade de bater na tua porta e te dizer:

Você me faz feliz demais, o tempo parece parar quando a gente ta junto
Viver sem ti, não quero mais.
Um dia vai entender que você pra mim é tudo

A gente briga, não consegue mais se entender
Tu parte a mais de mil dizendo que vai me esquecer
A noite chega, a lua trás lembranças de você

Saudade é tanta, diz então porque não vem me ver
Se tu soubesse que eu durmo pensando em te ter
Se tu soubesse faço tudo pra não te perder
E no meu quarto as fotos que eu guardo de você...
Vontade de bater na tua porta e te dizer:

Você me faz feliz demais, o tempo parece parar quando a gente ta junto
Viver sem ti, não quero mais.
Um dia vai entender que você pra mim é tudo

E a energia que tu passa me faz crer
Que nessa vida tudo pode acontecer
É so acreditar, não basta só querer..
Tem que correr atrás, tem que fazer valer
Por isso eu digo amiga quando o sol nascer
Eu vou pra morro de são paulo você vai ver
O que você quiser, não precisa dizer é só deixar fluir e o dia amanhecer
Eu vou cantar e você vai me entender
Eu vou surfar em java quando o sol nascer
E o que você quiser, não precisa dizer só deixar fluir e o dia amanhecer...


quinta-feira, 14 de abril de 2011

Dia Mundial do Café – Minha carta ao meu companheiro



Meu querido café que agüenta o meu bafo toda manhã,

Muito obrigada por me despertar na hora exata, no momento em que o sono não me deixa pensar, mas eu preciso estar disposta para mais um dia louco na minha louca cidade. Muito obrigada por me dar ânimo no meio do dia depois de várias reuniões e de aturar um chefe descontrolado. Muito obrigada por me acompanhar após o almoço com os amigos do trabalho. Muito obrigada por se fazer diferente, mas impressionantemente saboroso durante a minha conversa com amigas. Por fim agradeço pela companhia durante as madrugadas que fico até mais tarde acordada tentando terminar alguns trabalhos. Como recompensa por tanta dedicação a minha pessoa, prometo não te adicionar mais adoçante, só açúcar do bom!

Uma receitinha de café:
Renove a cara do seu café e aposte nas receitas mais incrementadas para comemorar com grande estilo o Dia Internacional do Café. Uma dica é misturar café coado, anis e creme de leite. A bebida leva apenas 15 minutos para ficar pronta e rende duas xícaras.

Ingredientes
1 xícara (chá) de café
1 xícara (chá) de leite
1/2 xícara (chá) de leite condensado
1/2 colher (chá) de canela em pó
1 pitada de cravo-da-índia em pó
2 colheres (sopa) de chocolate amargo ralado
1 anis estrelado
2 colheres (sopa) de creme de leite

Modo de Preparo
Em uma panela, coloque o café, o leite, o leite condensado, a canela, o cravo-da-índia, o chocolate amargo e a anis estrelado. Leve ao fogo até quase ferver. Desligue, distribua nas xícaras e coloque o creme de leite sobre a bebida. Sirva a seguir.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Ensinando e Aprendendo



Nunca acreditei que existisse alguém mais inteligente do que o outro. Calma! Vou explicar: eu acredito que ninguém seja tão inteligente que não tenha o que aprender, assim como nunca acreditei que alguém seja tão burro que não tenha o que ensinar. Muito pelo contrário, todos tem muito o que aprender e muito o que ensinar.

Acredite nisso! Não importa a sua história, a sua idade, a sua escolaridade, você ainda tem o muito que aprender. E mesmo quando estiver no leito de morte após ter vivido 100 anos intensamente, entenderá que de nada sabe. Ou ainda se você olha a sua pequena vida como se não tivesse muito conhecimento para passar, se engana, porque até as criancinhas podem ser ricas em sabedoria.

Se você ainda não acredita, basta parar e conversar. Isso mesmo! Converse muito e com todos. Converse com pessoas idosas, converse com crianças, com ricos e pobres, com pessoas de nacionalidades diferentes, converse em casa, no meio da rua, na aula, no trabalho, converse com doutores, grandes empresários, donas-de-casa e o pequeno agricultor. Depois perceberá o quanto aprendeu e o quanto pode passar.

“Assim como o ferro afia o ferro, o homem afia o seu companheiro” Provérbios 27:17.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Palavras honradas de José Alencar


Gravei na memória as palavras do ex-vice-presidente da República José Alencar: “Eu não tenho medo da morte, eu tenho medo da desonra”. “O homem honrado não morre nunca, mas o homem desonrado morre em vida”.

Palavras extremante sábias, que me fizeram refletir no quanto é importante buscar sua própria honra em vida. Afinal de contas, depois da morte o que fica mesmo é o que você foi em vida. E o que se tem de melhor para deixar em vida não são bens e sim atitudes.

José Alencar foi um grande empresário, mas sua riqueza acumulada será dividida apenas com seus familiares. Entretanto, é evidente a riqueza de sabedoria e atitudes significativas que ele deixou todos nós herdarmos.

Fica claro o quanto precisamos aprender a honrar com nossa palavra, nossas atitudes, nossos sentimentos, nossas decisões. Honrar significa mais do que pensar em si, mas pensar no que estou fazendo para e com o próximo.